Não exijo muito

--> Tudo o que é cá escrito vem do meu coração, da minha mente, eu simplesmente escrevo o que me vai na alma.
--> Este blogue foi concebido para, publicar o que escrevo, certamente para lerem, comentarem, e gostarem ou não gostarem...
Por favor peço-vos que não copiem o que cá é escrito, não vale a pena... O que cá é escrito não vos ajudaria em nada... Pois só vos complicaria a vida...


NADA É DEDICADO E MUITO MENOS APONTADO A ALGUEM!!!



PS: Se não se emportarem deixem comentários

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Solidão


Perdido nesta tristeza imensa,
Que da voltas e revoltas,
Sujeitando-me a uma eterna solidão,
Tento perceber a minha razão de viver.

Neste mundo cruel e obscuro,
Em que eu sobrevivo,
Inútil ao amor,
Tento perceber porque tanta tristeza.

Num grande labirinto da vida,
Vou andando lentamente,
Sem perceber porque,
Não consigo encontrar a saída.

Perdido nesta tristeza imensa,
Neste mundo obscuro,
Num grande labirinto da vida,
Tento encontrar alguém que me ame.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Tua presença


Amanhecer sem te ouvir,
É-me estranho,
Um silêncio absoluto se ouve nos meus ouvidos,
Olho em redor em tua busca,
Simplesmente apercebo-me que não passou de um sonho,
Entristecido encosto-me a uma parede,
Vou sentando-me lentamente,
Vou derramando lágrimas,
Pensando na tua voz,
Que ficou gravada na minha mente,
Tua imagem em meus olhos aparecera,
Sorri e as lágrimas secaram,
Mas não passou de uma miragem,
Logo caiu uma lágrima diferente,
E lembrei-me,
Podes não estar presente neste lugar, e neste momento,
Mas estás presente no meu coração em todos os momentos.
E ai levantei-me e sorri.

Algo forte


Palavras,
Frases,
Saem a toa,
Não tenho como parar,
É algo mais forte que eu,
Algo mais forte que eu?
Só sendo a tristeza,
Mas eu não estou triste neste momento,
Momento este,
Que me faz libertar palavras, frases,
Que não têm sentido sendo a tristeza a falar,
Não… A tristeza não é,
Talvez o ódio,
Não…
O ódio não escrevera algo tão romântico,
Se o que me sai pela caneta,
E fica marcado no papel,
É algo tão vivo,
Não pode ser o ódio a fazer minha mão escrever,
Talvez seja vontade,
Também acho que não,
A minha vontade é de estar ao lado de alguém muito especial,
E não de escrever,
E de escrever não gosto,
Por isso vontade também não será.
O amor?
Não…
O amor que cinto por ti,
Não conseguira escrever algo tão bonito,
Apesar do amor ser magnifico,
Acho que não seria capaz de algo tão genuíno.
Tu?
Sim tu…
Só tu me conseguiras por a escrever,
Só os meus sentimentos por ti,
Me conseguiam fazer sujar um papel,
Com belíssimas palavras a azul,
Que descrevem o meu amor por ti.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Sonho imprevisível


Já escureceu,
Deitas-te a meu lado,
Não me apercebo,
Sonho contigo,
Evacuou-me uma palavra,
Um nome seria,
Mas qual?
Sorris-te,
Percebi que alguém estaria a meu lado,
Mas não vi quem era,
Serias tu?
Preferi continuar a sonhar,
Pois se não fosses tu,
Poderia nunca mais voltar a sonhar,
Perderia!
Um sonho,
Uma visão,
Um único momento,
O momento que te encontro,
Que o tempo não esquecera,
Mesmo que o tempo não esqueça,
Não voltarei a sentir,
A sonhar,
A soltar um simples nome,
Um simples nome?
Não! Um nome que significa muito,
Significa algo como alguém,
Alguém que me fez amar,
Alguém que me fez sonhar,
Sonhar intensamente,
Amar como nunca ninguém amou,
Seria como um sonho infinito?

Simples bloco de linhas


Um pequeno bloco,
Varias folhas soltas,
Algo que se escondia,
Atormentado por bocas alheias,
Ia se sujando,
Com palavras belíssimas,
Escritas a azul,
Era um simples sujo que duraria,
Não para sempre,
É um sujo que descreve o que cinto,
E não o que odeio,
Esse pequeno bloco,
Ide ser o meu coração exterior,
Mas só mostrará o amor que tenho para dar.
Será tímido,
Por se orgulhar das belas palavras que lá aparecera,
Andará sempre escondido,
Com medo que lhe deitem a mão,
Para humilhar o seu ser criador,
Estará sempre pronto para ser sujo,
Sujo de belas palavras,
Que alguém lhes pintará sobre as linhas,
Que serão as únicas a saber o que lá é
gravado.

Sorte


Escondido neste velho mundo,
Procuro minha sorte,
Remexendo minha vida neste vazio enorme,
Receio o que me espera,
Por saber quanto tempo já passei sem sorte.

Nesta estúpida vida,
Procuro ser alguém com sorte,
Mas estou longe de a ter,
Receio de nunca a encontrar.

Sujeito a não ter sorte,
Sendo como um Zé-ninguém,
Receio o azar,
Crendo ser meu companheiro de vida.

Não é sorte ter amigos




Procuro a minha sorte,
Que se escondera já a algum tempo,
Não sei onde a encontrar,
Mas com o azar que tenho,
Dificilmente a vou encontrar,
Quase desisto de a procurar,
Minha pulsação vai ficando mais fraca,
Fico cada vês mais triste,
Mas há algo que me recompõe,
Os amigos…
Podia se dizer que era sorte,
Mas provavelmente não será,
Síria mais saber escolhe-los,
Saber confiar,
Saber ser confiado,
Se eu tivesse os amigos por sorte,
Não teria amigos,
Seria eu e o azar,
Nada mais.